- Então está certo! Vamos decidir no jogo.
Se sentaram e começaram a mexer as peças.
O jogo só precisava estar na cabeça deles, não havia necessidade de peças reais, apenas as imaginárias eram movidas.
Ainda bem que a discussão tinha se iniciado na praça, assim haviam encontrado um jeito bem prático e rápido de findar com aquela disputa que até então se dava em palavras.
Alguém que passasse poderia observar perplexo a avidez com que jogavam o jogo invisível.
Suas discussões sempre levavam horas e nunca chegavam a uma conclusão, certas decisões eram sempre decididas com algo que fosse incontestável, como jogos e sorteios. Quem conhecia esse casal ficava impressionado com a freqüência com que discutiam e mais impressionado ainda com a infinidade dessas discussões.- Xeque-mate!
- Você estava jogando xadrez? Eu estava jogando damas.- Ah... Eu estava imaginando outra coisa...
Grivicich
Foto: Daniel
Foto: Daniel
4 comentários:
É... gostei da idéia do texto. A metafora do jogo invisivel é bem legal. Daria umas sugestões de estilo, mas hoje não estou de ruim humor.
Beijos!
Olá....
Gostei do seu post, ficou bem interessante. Eu tomei a liberdade de fazer meu pequeno conto logo acima. eheheheh.
E postei o do chinelo. Vou procurar uma foto e postar.
E pode me cobrar sempre as coisas pq eu preciso disso.
Abraços.
- Sua vez...
- O que?
- Já joguei, é a sua vez agora!
- Tá louca? Não tem peça nenhuma aqui!
- Eu sei...
- Mas então?!
- É... Você não entendeu nada...
- Você que não entendeu nada! Se mexer essa peça você perde o jogo!
(Pausa para a reflexão)
- Tem razão... posso voltar atrás?
- Não sei... Melhor não! Agora é tarde demais...
Huahuahauahauahauhauahauahauahauah.
É assim também
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